quarta-feira, 16 de abril de 2014

Casas de Festa

Nossa! Nem lembrava que eu achava que tinha virado crítica de livro... poxa, li vários e podia ter feito resenhas e cometários excelentes... mas esqueci totalmente!!!!! Quando começar outra leitura não vou esquecer!

Depois de chegarmos de viagem, a ansiosa máster já começou a procurar lugares para o casamento! Como os dois são muito práticos, nossa ideia era cerimônia e recepção no mesmo local, ou uma igreja tão próxima que os convidados pudessem ir a pé, e que fosse na Zona Sul ou Barra. O trânsito no Rio está cada vez mais caótico, e não queríamos desconforto para nós mesmos, nem para nossos convidados. Já nos estressamos o suficiente durante a semana para no grande dia passar por nervosismo, achando que não vamos chegar a tempo! Estou foríssima!
Nessa restrição, excluí quase todas as igrejas. O único local que ofereceria essa conveniência era o Museu de História, que somente teria data em 2015... sendo que isso era em setembro de 2013! Local excluído da minha listinha! Devido a falta de opção, começamos a repensar e aceitamos que uma igreja bem próxima do salão de festa já estaria de bom tamanho, nada além de 10km.
Após muitas pesquisas, a capela da UFRJ seria uma excelente escolha, se não fosse pelo incêndio e falta de restauração. A opção pela Barra estava cada vez mais eminente.
Uma das opções que mais nos encantaram foi o Costa Brava. Até esse ponto só pensamos nos prós: paisagem, vista e vistão! Aquela ponte linda iluminada, no pôr do sol e a zona sul do Rio de Janeiro iluminada para a nossa festa! Estávamos certos que lá seria o nosso local, nem marquei outra visita. Quando chegamos lá, já não estava sendo o que eu imaginava. Achei meio jogado e com falta de cuidado. Entramos no salão, na parte onde seria a cerimônia, e não me encantei por nada. Achei pequeno e segregado. Não era o que buscávamos. Queríamos algo amplo e clean. Quando abrimos a porta da varanda, quase sai voando... definitivamente não seria ali.
Confesso que sai super decepcionada e bateu um desespero... alguns locais não tinham a data que queríamos, em outubro, e tínhamos muitas restrições para o mês. Dois turnos de eleição, que mataram dois finais de semana, e um final de semana do Cirio, portanto somente nos sobrava o dia 18.10. No final das contas, não foi em outubro nem setembro. Marcamos para 23 de agosto!

 Vou falar um pouquinho sobre as pesquisas e os locais visitados.
Hípica => o local é privilegiado pela localização e visual da Lagoa, porém o salão é pequeno. Se for um mini wedding todos conseguem ficar dentro do salão com ar condicionado. Se passar de 150 convidados, boa parte vai ficar na varanda, e a pista e Buffet na parte interna, com algumas mesas, basicamente da família. Exige uma decoração forte e cara. O banheiro é pequeno e apertado, talvez com uma boa decoração fique bonito. Achei muito caro para o pouco oferecido de estrutura.
Victoria => mesmo privilégio da Hípica. Também achei o salão pequeno e velho. O carpete cinza está ultrapassado e feio. A disposição do ambiente não é legal, e não favorece a fluidez. Se for um casamento acima de 200 pessoas, muitos ficarão na varanda, sem ar condicionado! No inverno ok, mas no verão deve ser um inferninho. Além de tudo, é necessário contratar toldo lateral para casos de chuva. Achei muito caro para o pouco oferecido de estrutura.
Iate => nem cheguei a visitar, porque a capela da UFRJ estava desativada e já sabia que iria enfrentar os mesmos problemas anteriores: falta do ar condicionado, e laterais muito abertas. Não queria nem pensar na possibilidade de chover e todos ficarem amontoados para fugir dos respingos, ou aquele bafão dos toldos. Mas o local é lindo, e os casamentos ficam divinos, só que não para o meu.
Lamartine => o local é lindo. Foi construído com esse propósito, e é super clean. Depois de ver algumas coisas mais velhas, é normal se encantar por esse lugar. Cabe um casamento moderno, tradicional, rústico, etc. O banheiro é enorme, e super espaçoso. Inclusive há banheiro para cadeirante. O pé direito é gigante, e tem uma escada para o segundo andar, onde os noivos podem ficar para retocar make, fazer a refeição, e afins. Para quem quiser cerimônia no local, há um espaço no jardim destinado a isso. Já com toldo, e local para o altar. A casa é grande, mas comporta casamentos pequenos tão bem quanto os maiores. É só uma questão de decoração e espaçamento dos móveis. Lá é bem no estilo das casas do Alto, pacotão! Para as noivas que não tem muita ideia, ou que não fazem questão de um casamento muito personalizado, a escolha é perfeita. Os únicos contras que eu vi é a falta de uma entrada para o andar de cima longe dos convidados, e uma saída que não precise retornar.
Villa Riso => o local é super bonitinho e agradável. A casa é bem colonial mesmo, os móveis são originais e a arrumação está toda lá. A capela é muito pequena, então para a cerimônia é recomendável contratar toldo e fazer na parte de fora, que é super aconchegante. O salão é clean e tem um bom tamanho, mas para o nosso número, teríamos que ocupar um anexo, e isso segregaria a festa, fora que teríamos que contratar um ar condicionado para esse adendo.
Gávea 150 => depois de visitar o Lamartine e Villa Rio, ficamos com preguiça de ir no Gávea. O local é completamente fechado, e tem uma cláusula que se alguém acender um cigarro, charuto e afins, os noivos são multados em R$ 20 mil. Ali seria uma boa para casarmos na capelinha de São Conrado, mas não gostei do fato dessa cláusula existir, e do local ser totalmente fechado. Como disse, preciso de um espaço aberto.
MAM => local lindo e maravilhoso! Aquela vista é sensacional, o local por si só já é um cartão postal! Subir a rampa com as velas flutuantes é um sonho! Só que mais uma vez o dilema da pista de dança não ser no ambiente do ar, ou a pista ser no ambiente de ar e algumas mesas não (claro que você pode contratar um ar “portátil”, mas é outro casamento). Além disso, o MAM demanda uma decoração muito forte em plantas e flores, o que remete a um casamento mais rústico ou muito imperial. Fora o custo de contratar quilos e mais quilos de flores e plantas. Acho lindo no casamento dos outros, mas, mais uma vez, não para o meu. O banheiro é grande e bonito.
Sofitel => só se eu fosse casar na Igreja da Ressurreição (mas ela nem parece igreja. É outro tipo de arquitetura...) Já fui a um casamento lá, e estava bem bonito. Mas é preciso investir bem na decoração, e não tem um ambiente aberto. Eu adoro ambiente aberto, e acho importante, ainda mais que os fumantes não podem mais fumar em local fechado, ainda bem! O banheiro é grande e bom.
Ainda tinha o Caiçaras, Piraquê, etc, mas não me animei para ir em nenhum deles, por falta de espaço e Buffet.

A igreja Nossa Senhora das Graças, em Botafogo, é uma graça... adoraria fazer lá, mas comporta até 200 pessoas, assim como a Santa Ignez, na Gávea, e no Solar Real, em Santa Teresa! Nossa, esse lugar é divino, um casamento no por do sol é dos sonhos... ainda conta com a vista do Pão de Açúcar!

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